Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil

Proteção Feminina: A Força das Mulheres na Defesa Civil de Santa Catarina

Fotos: Airton Fernandes

No Dia Internacional da Mulher, celebramos a coragem, a resiliência e a dedicação das mulheres que fazem a diferença na sociedade. Na Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, elas enfrentam desafios diários para garantir a segurança da população, atuando na linha de frente de emergências e coordenando ações estratégicas. Um exemplo dessa força feminina é a história de Renata Madalena Gaia, Assessora Técnica de Assistência Humanitária, que há 11 anos dedica sua vida ao trabalho humanitário e à resposta a desastres.

Uma trajetória marcada pelo compromisso

A jornada de Renata na Proteção e Defesa Civil começou por acaso, mas logo se transformou em sua missão de vida. “Não escolhi, as coisas foram acontecendo”, conta. Em 2011, ingressou na Secretaria como terceirizada, passando por setores administrativos até que, em 2014, recebeu o convite para assumir uma gerência na área de resposta. Desde então, sua atuação tem sido fundamental na coordenação de ações de assistência humanitária.

Na linha de frente dos desastres

Ao longo de sua trajetória, Renata esteve presente em alguns dos momentos mais críticos da história recente de Santa Catarina. Ela participou diretamente da resposta ao tornado de Xanxerê, em 2015, da tempestade de granizo em Lages, que resultou na entrega de 306 mil telhas, e dos tornados de Belmonte e Descanso, em 2020, quando a equipe conseguiu distribuir telhas em menos de 24 horas. Em 2023, enfrentou um dos períodos mais intensos de sua carreira, trabalhando ininterruptamente por 45 dias para atender as populações afetadas.

“É gratificante saber que posso ajudar uma pessoa que perdeu tudo e não tem nada”, afirma Renata, destacando o impacto de seu trabalho.

O desafio de conciliar profissão e família

Além das dificuldades da profissão, Renata enfrenta o desafio de equilibrar a vida profissional com o papel de mãe e esposa. Durante emergências, ela passa dias longe de casa, sem conseguir ver a filha acordada. “Quando estamos em um desastre, vira uma chavezinha. Não tem mais mãe e esposa, tem a assessora técnica que trabalha em prol da população”, explica. Apesar das dificuldades, ela encontra apoio na família, que compreende e incentiva sua dedicação ao trabalho.

Trabalhar em um ambiente predominantemente masculino, especialmente com muitos colegas militares, também foi um desafio. “Eles chegam com uma bagagem militar, e a gente precisa ir se moldando, aprendendo a conversar e a se comportar”, conta Renata.

No entanto, ela vê a presença feminina na Defesa Civil crescendo e se fortalecendo. “A mulher não pode desistir do seu sonho! Muitas se identificam com a Defesa Civil, seja na resposta a desastres, na gestão de risco ou nas obras. Temos engenheiras e muitas outras profissionais brilhantes aqui. Precisamos nos unir e não desistir jamais.”

Inspiração para outras mulheres

No Dia Internacional da Mulher, a história de Renata Madalena Gaia representa tantas outras mulheres que, com coragem e determinação, dedicam suas vidas à proteção da população. Seu trabalho na Defesa Civil de Santa Catarina é um exemplo de dedicação, empatia e compromisso.

“A Defesa Civil somos todos nós! Trabalhar aqui é gratificante e faz a diferença na vida das pessoas”, conclui Renata.

Hoje, celebramos todas as mulheres que vestem o colete da Defesa Civil e enfrentam desafios diários para garantir segurança e amparo à população. Elas provam, dia após dia, que a coragem e a competência não têm gênero – apenas propósito e determinação.

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Texto: Grasiele Aguiar
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